Será que a cegueira afeta o modo como avaliamos se uma emoção é autêntica ou fingida?
Resultados indicaram que participantes que se tornaram cegos mais tardiamente tiveram pior desempenho na avaliação da autenticidade emocional.
Experiências subjetivas de morte pessoal induzidas pela Ayahuasca
Investigadores analisaram estudos sobre experiências autorrelatadas relacionadas com a sensação de morte durante cerimónias de ayahuasca.
Poderíamos ter capacidades psíquicas se o nosso cérebro não as inibisse?
Investigação testa novo modelo neurobiológico e conclui que lobos frontais do cérebro funcionam como filtro para suprimir capacidades psíquicas inatas.
Como o cérebro processa recompensas e punições?
Os nossos cérebros selecionam as informações mais importantes e concentram-se nelas. Para tomar decisões, avaliam se cada estímulo é positivo ou negativo. Estímulos positivos incentivam a aproximação, enquanto os negativos levam à evitação, ajudando na sobrevivência. O núcleo accumbens (NAc) tem um papel central nesse processo, mas o funcionamento dos seus neurónios ainda não é totalmente compreendido. A equipa de Carina Soares-Cunha estudou os neurónios D1 e D2 do NAc para entender como distinguem estímulos e influenciam a aprendizagem. Usando imagem avançada em ratinhos, observaram que durante a aprendizagem associativa (quando um estímulo é associado a uma recompensa ou punição), ambos os tipos de neurónios são ativados e trabalham juntos, mas de maneiras diferentes. No entanto, quando as associações mudam, como quando um estímulo negativo deixa de ter uma consequência desagradável, os neurónios D2 são essenciais para extinguir essa associação aversiva. Como dificuldades em modificar associações negativas estão ligadas à ansiedade e ao stresse pós-traumático, compreender melhor a função dos neurónios D2 pode ajudar a desenvolver novos tratamentos. Este estudo foi publicado na revista científica Nature Communications, no artigo Dynamic representation of appetitive and aversive stimuli in nucleus accumbens shell D1- and D2-medium spiny neurons, no âmbito do projeto de investigação 175/20 - The role of nucleus accumbens in the perception of natural rewards, apoiado pela Fundação BIAL.
Entrevista a Ralph Adolphs: "A ciência ambiciosa é cada vez mais dispendiosa"
O neurocientista Ralph Adolphs (Caltech, EUA), Presidente do Júri, desafia grupos organizados de cientistas a nomear artigos excecionais, sublinhando o aumento significativo do valor do prémio para €350.000 e a sua crescente reputação como prelúdio do Prémio Nobel. Destaca a natureza altruísta do prémio e os seus critérios únicos, que continuam a elevar o reconhecimento global e o impacto da investigação biomédica inovadora. As nomeações estão abertas até 30 de junho.
Luís Portela distinguido com Prémio Carreira com Propósito
O presidente da Fundação BIAL, Luís Portela, foi distinguido com o Prémio Carreira com Propósito, pelo seu percurso de mais de quatro décadas na liderança da farmacêutica BIAL.
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